Peço desculpas pelo atraso.
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As Casas
as de alvenaria
as de papelão
A pátria
Amarga
Cegamente subestimada
No escuro
O sofrimento não é visto
Mas nem por isso esquecido
No fundo da mente
História imemoriáveis
Nelas somos monstros
Nem por isso disformes
Monstros disfarçados
Vivendo
Pra nos convencermos
De nossa inocência
Procurando o alibi
Mas ele não existe
Nós não existimos
Somos sombras que temem
A tomada de consciência
Da invisibilidade
A perda da vontade
De acreditar
No que os olhos mostram,
E a mente interpreta
Imaginação aberta
(Dentro das possibilidades)
Salve a liberdade de expressão!
Liberdade mesmo
Só nos filmes
Por que a vida é bruta
Não há roteiros,
Só improvisos:
Acertos e quedas
E o Tempo
Criação humana
Que vive engolindo vidas
Encontros
Momentos simples e puros
Como folhas
Folhas de outono
Atravessando oceanos
Rumo aos sonhos que nunca alcançamos...
Eterno será o esquecimento
Lucas Olmo
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
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