segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

sombras da Eternidade

Peço desculpas pelo atraso.
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As Casas
as de alvenaria
as de papelão
A pátria
Amarga
Cegamente subestimada

No escuro
O sofrimento não é visto
Mas nem por isso esquecido

No fundo da mente
História imemoriáveis
Nelas somos monstros
Nem por isso disformes
Monstros disfarçados
Vivendo

Pra nos convencermos
De nossa inocência
Procurando o alibi

Mas ele não existe
Nós não existimos
Somos sombras que temem
A tomada de consciência
Da invisibilidade
A perda da vontade

De acreditar
No que os olhos mostram,
E a mente interpreta

Imaginação aberta
(Dentro das possibilidades)
Salve a liberdade de expressão!
Liberdade mesmo
Só nos filmes
Por que a vida é bruta

Não há roteiros,
Só improvisos:
Acertos e quedas

E o Tempo
Criação humana
Que vive engolindo vidas
Encontros
Momentos simples e puros
Como folhas

Folhas de outono
Atravessando oceanos
Rumo aos sonhos que nunca alcançamos...

Eterno será o esquecimento

Lucas Olmo