quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Soneto à uma gauche

Brilhas dentro da rotina do turbilhão

Diferente, incompatível, inconcebível

Ainda sim, singular e indescritível

Um tipo heptafacetado de perfeição



Vê-se os rótulos que lhe aprisionam, eternos

Vê-se as máscaras firmemente fincadas

O rosto jovem imune a abalos externos

E o coração amargo imune a flechadas



Por um instante, a guarda jaz abaixada

A luz cruel confronta tua transparência

E surge a faísca da autenticidade



Mas vá agora e viva descompromissada!

Porque teus olhos afirmam com veemência:

És só uma criança que busca a verdade

6 comentários:

Anônimo disse...

Gozante e lindo.

Marco Sá disse...

Falei com voce tudo que achei desse poema.
Bem escrito, bastente trabalhado.
Sobre o conteúdo, bom, você sabe o que achei e pensei que era mais "seguro" limitar-me à oralidade. ^^
Parabéns!

Anônimo disse...

Malditos poemas herméticos que eu não entendo...

Anônimo disse...

eu já li esse poema
eu tava com sono quando o li
agora entendo.

foi bem na prova da puquî?

Alice Ayres disse...

Achei explícito, mas muito válido!

Anônimo disse...

Gostei muito!
Gosto muito desse rítmo.