em duas órbitas cheias de sonhos
transbordando sóis em manhãs douradas
seus olhos emitem o brilho
de uma estrela sozinha
Através do universo,
sinto seus passos na areia
Sei que andas em direção a mim
Sei que pensas em mim
e que devora cada vã palavra
Ao olhar pela janela e sentir o abismo,
pode jogar-se pois sabe que estarei lá
Serei o fim do caminho,
um súbita conclusão,
o chão macio
além dos ventos da queda
Alice Caymmi
2 comentários:
original, sincero, e ainda por cima fala de órbitas e estrelas!
excelente! =]
Não tem rimas?! Como assim?
Não, to brincando, está excelente, tem um sentimento profundo que dá um carisma ao poema... Muito bom!
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