quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Cesariano

"Até tu, Brutus, meu filho"


Honra despida
Orgulho assassino
Vergonha foragida
Ódio divino

Mérito? Que mérito?
Diga-me, cobra mascarada!
O justificável inquérito
Precedido da facada

Conseguiste o que querias?
E agora me olhas com desgosto?
Aproveitaste o que podias?
Obrigada pela pegada no rosto

2 comentários:

Anônimo disse...

Cuidado com as flechas, elas cortam. ^^*

Me chamo Sapo (Lucas Mourão), disse...

muita revolta e raiva num só poema...