(Em resposta ao desafio proposto pela Luíza na quinta-feira, não vou escrever um texto longo como ela fez; apenas postarei meu poema-resposta com métrica e rimas)
À vista de tais três listras que, expostas,
Estavam ante a vitrine transluzente,
O prazer daqueles que encontram respostas
Foi o que senti e também toda gente.
Teria o feito enamorado artesão?
Ou máquinas de uma linha de montagem?
Um argentino, que pr’a garantir o seu pão,
Trabalha pr'o burguês que tira vantagem.
E o verde do pano lembrava a floresta,
O que não fazia, no entanto, sua sola
Cuja borracha era, sabemos, sintética.
Tão belas costuras, com padrão cosidas.
Perfeita és a linha que envolve tal obra
De arte que vejo, meus tênis Adidas
À vista de tais três listras que, expostas,
Estavam ante a vitrine transluzente,
O prazer daqueles que encontram respostas
Foi o que senti e também toda gente.
Teria o feito enamorado artesão?
Ou máquinas de uma linha de montagem?
Um argentino, que pr’a garantir o seu pão,
Trabalha pr'o burguês que tira vantagem.
E o verde do pano lembrava a floresta,
O que não fazia, no entanto, sua sola
Cuja borracha era, sabemos, sintética.
Tão belas costuras, com padrão cosidas.
Perfeita és a linha que envolve tal obra
De arte que vejo, meus tênis Adidas
5 comentários:
quem diria...um tenis Adidas!Em um ramo onde se costuma falar sobre vasos de cerâmica e estátuas de mármore ficou bem original!
uma poesia pra um tênis... agora já vi de tudo...
Ai meu Deus, esses modernistas ousados tem um sério problema, não fazem nada direito. A métrica está errada, usas linguagem informal e tem versos brancos. És um incompetente, modernista barato! Volta pr'os teus versinhos livres que só serves ali!
(Muito bom, fora isso! Parabéns, chato ^^)
Diria que é de um lirismo sem igual.
=)
Juntos pela Adidas...
Ímpar Marco...nunca vi nada mais original...Parabéns!
Postar um comentário