domingo, 11 de novembro de 2007

Se o Vaticano tem um, o Hipóbole também pode

Caso você preste atenção aos blogs que freqüenta, é provável que tenha notado a aparição de um desenho no canto superior esquerdo de nossa página. Um escudo para ser mais exato; nosso escudo. Mas para que um blog precisaria de um brasão se ele não é um Estado soberano que emite documentos oficiais, você deve estar se perguntando. Bom, pra nada exatamente, mas isso não importa. O que importa é que nós temos um escudo com um lema, dois mascotes, um capacete e tudo a que temos direito.
Como éramos dois os idealizadores e a Luíza é quem desenha melhor, ficou comigo a tarefa de explicar o símbolo. Parafraseando a primeira postagem do blog: ela desenhou, eu explico. Parece justo...
O processo criativo foi bastante simples. Primeiro, resolvemos que precisávamos de um símbolo. Em seguida, deparamo-nos com o brasão búlgaro (longa história!). Ao perceber que era aquilo que queríamos para o Hipóbole, entramos no Wikipédia e procuramos por “Coat of Arms”. Na página sobre o assunto havia um desenho, no estilo você também pode ter um escudo, a partir do qual discutimos, uma a uma, cada característica do desenho.
O desenho propriamente dito leva as cores que já caracterizavam o Hipóbole Conjugada, o azul escuro e o claro. Dentro dele, é possível encontrar um trocadilho matemático que não merece ser explicado por duas razões básicas: a)ele é sem graça e b)ele é matemático.
Precisávamos também escolher os dois animais que suportariam o emblema, então aproveitamo-nos para apresentar nossos dois mascotes: Hipo e Bole; Hipo, o ornitorrinco, e Bole, o Hipopótamo. O primeiro, também conhecido como grande piada de deus, representa nossa veia surrealista, enquanto o segundo, um cara gordinho e simpático, não é símbolo de nada, mas foi escolhido por a)ser gordinho e b)ser simpático.
O passo seguinte era escolher um lema. Para soar bem esnobe, resolvemos que ele estaria em Latim. Houve um problema nesse ponto; não sabemos latim. Uma vez mais, a solução estava no Wikipédia. Digitamos “citações em latim” e escolhemos a que melhor nos representava. Nil est dictus facilus- nada mais fácil do que falar. Perfeito! Essa era mesmo a idéia do blog, ao menos na concepção de nós dois.
Ficava faltando a parte de cima do desenho. Teríamos que escolher a galhada e um capacete. Quanto ao primeiro, não havia como inovar muito, então desenhamos uma galhada. Em relação ao segundo, escolhemos o do exército prussiano, que representa a obediência quase militar do núcleo parnasiano às regras.Estava, enfim, pronto o símbolo. Ou quase, pois faltava passá-lo para o computador e trabalhá-lo no Photoshop. Em relação à arte-final, não tenho muito a dizer, uma vez que foi a Luíza quem passou horas no computador enquanto eu escrevia um texto de quinze minutos. Como já disse, parece justo.

8 comentários:

Luiza N. Silva (Quinta) disse...

Olha só! Além de renunciar o modernismo, o garoto ainda se representa como Bole (hahaha, gordinnho simpático ^^). Pelo menos nós somos auto centrados e admitimos =)

Marco Sá disse...

Ei, renúncia??
Depois voce vai ter que explicar isso melhor

Anônimo disse...

acho que seu símbolo fica à direita e não a esquerda.

Anônimo disse...

À sua direita, talvez...
À esquerda da página.

Vitor Okendo (Terça) disse...

Você deveria ter dito apenas ''Ao lado'' dessa maneira tal informação tão importante ficaria aberta a interpretação.

Lucas Cassol Gonçalves disse...

"Piada de Deus"
HAAAAAAAAHHAHUAHUAHUAAAHUAHUAHUA
=D

Mas ó! voces poderiam ter colocado algum animal da familia dos marsupiais como o astuto timbu...

http://flog.digizap.com.br/fotos/b79096020733ad6a217efe93be2e5755_g.jpg

É a "malandragem" do Hipóbole =)

Anônimo disse...

idiota. A página não é uma pessoa, por isso não é à esquerda da página.

Marco Sá disse...

Não sei se a página tem que ser uma pessoa para ter direita ou esquerda...
Mas, de qualquer maneira, por que a discussão mesmo?