domingo, 4 de novembro de 2007

Três semanas que passam

_Políticos são todos iguais?
Para algumas pessoas, as eleições são um momento de mudança, de esperança, de separar aquilo que é bom do que é podre na política. Se você é uma dessas pessoas, ainda bem que você não mora na Polônia (a menos que você more na Polônia, saiba ler português e freqüente esse blog, o que é pouco provável).
Duas semanas atrás, no dia 21 de outubro, os poloneses escolheram seus representantes para o legislativo. O antigo primeiro-ministro, Jaroslaw Kaczynski, do partido de direita PiS, viu sua legenda ser derrotada pela Plataforma Cívica, do político de centro-direita Donald Tusk, apoiada pelo ex-líder do Movimento Solidariedade, Lech Walesa.
Até aí tudo bem, as mudanças parecem ter ocorrido e tudo mais. No entanto, dizem que um registro fotográfico vale mais que os escritos e o processo eleitoral foi marcado pela seguinte foto, em que o ex-primeiro ministro cumprimenta o atual presidente, seu irmão gêmeo. Tirem suas próprias conclusões.
_Em resposta ao trecho que me toca (metaforicamente) no texto do Kendo da última terça-feira, gostaria de completá-lo com uma passagem relativa a nossa vida na oitava-série. Ocorreu no dia 10 de Novembro de 2004, seu aniversário; Seu pai nos levaria para o Hot Zone. Mas, pensei, o Vitor não disse diversas vezes que seu pai não era outro senão o próprio diabo? Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o motorista do carro não era o capeta, o tinhoso, o das sete peles, ou outra nomenclatura que ele tenha usado, mas um senhor com uma profissão honesta, a da urologia...
_Àqueles que estão sem fazer nada na internet esse domingo, sugiro o curta O Paradoxo da Espera do Ônibus, um dos melhores da última Maratona Odeon. Um texto que também recomendo é a crônica Ter ou não ter namorada, de Artur da Távola, que pode ser encontrado em qualquer blog (que dirá que é de Carlos Drummond) se você procurar no google.
_Até semana que vem, boa sorte aos que farão prova da UFRJ no domingo.

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