sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Caderno de um poeta

Folhas amassadas e magoadas
Rasuras infinitas
Idéias cruas e inacabadas
Anotações benditas

Zombaria d’uma caneta falhada
Mentiras desvairadas
Eu-lírico de lástima exagerada
Lágrimas derramadas

Pérolas a porcos, precipitadas
Mil balas de safira
Esmeraldas a Afrodite, jogadas
A reviravolta e vira

Lirismo comedido ou espatifado
Tudo espalhado

9 comentários:

José disse...

Amei o poema, fazia tempo que não vinha aqui ler algo realmente bom

Anônimo disse...

Agora que entendo por completo, posso comentar e dizer que adorei.
=*

Anônimo disse...

Bem + legivel!!! xD

mto bom vovó
qq dia desses eu ainda escrevo um assim desse nivel e mando pra vc colcar aki \o/

Anônimo disse...

poeminha de merda

Anônimo disse...

Com um recheio desses, dane-se o título.
=D
[ ah, sim, é um elogio ]

Anônimo disse...

Simples e meigo.
O seu caderno/companheiro deve ser muito interessante...
Gosto da sua forma de expressão. É óbvio que discordo do Claussius (na forma e no conteúdo).
Marcia

Marco Sá disse...

Nha... Bonito poema, luiza.
Continue com seus sonetos chatos. xp

Ingrid Torres (segunda) disse...

Mt bom o poema. Tirando todo aquele sentimentalismo exagerado q vc sempre põe(nesse não há). Se não é o melhor q já li teu..posso dizer q é um dos melhores...

Lóginus disse...

eu lí várias vezes e até agora não consegui entender o texto...

;D