quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Prisão

O mundo parou nessa sala dura
O céu foi reconstruído em pedra escura
Crispo as mãos no ferro, em revolta
Suspiro da esperança sem escolta

A gota eterna não traz o sono
Sanidade dá o sinal do abandono
Escorre cruel nas temporâs frias
Universo confinado em vistas vazias

Anseiada liberdade, jamais!
Liberdade, somente o vento traz!
Vento? O que seria um vento?
Uma palavra apagada num momento

Grilhões cruéis, correntes malditas
Oh, a dor de punições infinitas!
No mundo de sombras, degradarei
Consciente da amargura que causei

2 comentários:

Me chamo Sapo (Lucas Mourão), disse...

sentimentos sinceros fazem um poema sincero.

Anônimo disse...

Gostei muito. Por sinal, geralmente gosto do que você escreve.
Marcia