quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Tempestade em Copo D'água

Benção, Afrodite de nós, mortais!
Pausa o mundo apenas com um piscar
Num segundo, a mente atingiu o jamais
Não quero, não posso, não devo contar

Ironia de todos os verões
Relinche, brabo, centauro orgulhoso
Corra, bem veloz pelas estações
E mantenha-se assim, bicho teimoso

De fascínio, tornaram-se rocha
O cintilar verde é hipnotizante
Sorris, e das estátuas debocha

Do triste sonho, vejo-me acordar
Santo pensamento cicatrizante!
Enfim, uma flor para desabrochar
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O terceiro soneto, que batizei alternativamente de "Homenagem exacerbada", mas achei o título atual mais apropriado.

3 comentários:

Anônimo disse...

Bravo, senhorita poetisa!
E de nada, é claro.
Cultura inútil [ supondo que há alguma útil ] é comigo mesmo.
E, diga-se de passagem, aleluia às referências mitológicas.

José disse...

Eu ja tinha lido esse texto.
não li o resto porque estou no telefone com ela

(:
te amo moça

Anônimo disse...

Bravo, senhorita poetisa!
grande inspiração, grande poema!!!
Merece 10000 positivos e um obrigado que não cabe nesse espaço...